quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Parto Domiciliar de Milena Caramori

RELATO DE PARTO DOMICILIAR DE MILENA CARAMORI - NASCIMENTO DO DAVI

parto domiciliar,em Maceió, com cordão pulsando por 1 hora e 15 minutos!


E lá vou eu mais uma vez tentar escrever meu relato de parto...

Cheguei à conclusão de que não há como escrever o relato do terceiro parto sem acabar retornando aos anteriores... vou tentar simplesmente relatar.
Esse parto foi fruto do meu primeiro parto normal FRANKESTEIN. Depois desse parto a única coisa que eu pensava era “eu nunca mais quero ter filhos”, eu não pensava no meu filho lindo que estava no meu colo mamando... eu só pensava em como era doloroso parir, eu só pensava na dor. E foi por isso que, ao longo do tempo... fui me informando sobre a necessidade de C-A-D-A procedimento que foi realizado no meu parto (em hospital escola inclusive... fui usada em uma aula de obstetrícia para ensinar como se tortura uma mulher em trabalho de parto). Soube então que C-A-D-A procedimento que fizeram comigo era NÃO SÓ dispensável, mas também prejudicial a mim e ao meu filho. Aconteceu em 2004, Pedro nasceu com 42s semanas de gestação, 2,980Kg, sem indução, mas 7 pontos de episiotomia.

O segundo parto... dá pra ter uma idéia a partir da carta que escrevi ao meu obstetra, foi tão prazeroso que ao final do parto, eu nem me lembrava de dor. Já queria parir de novo. Meu irmão, Edson Borges, obstetra humanizado (digo com orgulho, do Hospital Sofia Feldman, em BH) teve participação fundamental nesse parto, me ajudou a construir meu plano de parto e me deixar ainda mais curiosa pelo assunto. Infelizmente pari no hospital, felizmente com um obstetra que me respeitou. Infelizmente com uma pediatra que não respeitou meu filho. Esse parto (NATURAL) aconteceu em 2011, Lucas nasceu na DPP, com 40s de gestação, circular de cordão, 3,580 Kg e 3 pontos de laceração (SEM episiotomia): Carta ao meu obstetra Antonio Sérgio - meu segundo parto humanizado hospitalar

E, finalmente... o terceiro parto, que vou relatar agora e que aconteceu em 2013:

Eu estava amamentando Lucas (que estava com 1 ano) quando me vi grávida novamente de 14 semanas. Menstruação irregular (na verdade inexistente)... eu ainda tinha esperança de não estar grávida, mas era... Davi. A gestação foi tranqüila... eu já tinha um obstetra de confiança em Maceió, não precisaria me desesperar pra correr atrás de um médico que me respeitasse no parto. Porém... aquela vontade de parir em casa não tinha desaparecido. Ao contrário... ela só crescia. Lembrava-me de quando eu estava saindo para o hospital pra parir Lucas e Pedro (meu mais velho, na época com 7anos) perguntava preocupado se eu ia morrer... porque eu estava indo para o hospital... e por que eu precisava ir para o hospital, só para o irmão dele nascer. Ele não se conformava de eu ter que ir para o hospital. Me lembrei de que quando o trabalho de parto começou, a única coisa que eu queria era ficar quietinha no meu canto.... curtindo as dores em uma posição confortável... sem ter que me obrigar a entrar em um carro, ir para o hospital frio, preencher papelada, ter que responder a perguntas e ainda ter que ficar brigando pra poder beber água. Ter que brigar pra que meu filho seja respeitado, brigar pra que não fizessem nada com o MEU filho (colírio de nitrato de prata, aspiração, sondagem anal e oral, retirada do vérnix, soro glicosado, leite artificial)... eu não queria brigar novamente após o parto... ter que explicar que o corpo é meu e o filho é meu e não do hospital... é coisa muito difícil de fazer entender. Sem falar no pós parto, ter que ficar no hospital sem motivo algum... por simples procedimentos protocolares... Depois do meu parto eu queria sossego, estar em casa com meus filhos, sem ter que me afastar do Lucas e deixá-lo sem peito, sem impedir o Pedro de participar do nascimento do irmão. Não! Dessa vez, não!

Meu PD foi construído a partir do momento em que continuei a me informar sobre partos, sobre riscos na Lista Parto Nosso. Lá Rebeca Charchar me colocou em contato com Fernanda Café, Andrezza Souto, Anne Nogueira. e nasceu o Grupo Roda Gestante, de apoio a gestantes de Maceió. Esse foi meu grupo de apoio também.

Nas conversas do grupo Andrezza me contou que uma mulher tinha parido em casa, aqui em Maceió, com parteira urbana (era a Juliana Oliveira – a Ju) e me passou o contato da Tatianne Frank (parteira que fez o parto da Ju). Entrei em contato com a Tati, que mora em Recife. Manifestei minha vontade e perguntei logo o preço (sim, eu precisava me organizar pra pagar um PD). Fomos nos falando. Intimamente eu queria um Parto Domiciliar Desassistido (PDD)... mas aos poucos fui pensando melhor... vi um vídeo de PDD que me deixou angustiada, a mãe não estava relaxada, estava tensa... não estava curtindo o parto... decidi que queria alguém comigo sim, um profissional que me deixasse segura caso houvesse alguma intercorrência. E era a Tati. Fui pra Recife pra conhecê-la. Me apaixonei... queria passar a semana inteira lá conversando com ela. Mas tivemos que voltar no mesmo dia, pois Danylo queria ver um jogo de futebol e no dia seguinte teria que trabalhar.

Estava tudo combinado. Meu trabalho de parto seria rápido como os outros e a Tati previu que eu teria hemorragia, já que tive nos 2 anteriores. A Ju (que mora em Maceió) ficaria comigo até a chegada da Tati. Meu obstetra querido, Antônio Sérgio, com quem fazia o pré-natal, ficaria na retaguarda caso necessitasse de transferência pro hospital.

E assim foi... eu estava mais cansada nessa gestação, pois corria atrás do Lucas o dia todo. Comecei a sentir as contrações de Braxton Hicks com 29 semanas de gestação, aproximadamente... e fiquei com medo de ter um parto prematuro. Mas o meu tempo estava tão preenchido com tanta atividade com as crianças que não dava tempo de parar pra pensar em medos. E o tempo foi passando.

Eu estava tranqüila com o PD, meu irmão me apoiava, meu pai me apoiava... mas minha mãe não. Minha mãe marcou data da viagem dela pra Maceió: dia 19 de maio. A presença dela seria importante, eu precisaria de ajuda. Chegaria às 12h. Oh céus!!! Minha DPP era pra dia 25 de maio... eu não queria minha mãe aqui. Ela ia atrapalhar. Fui clara com ela. Disse que se ela chamasse uma ambulância eu jamais a perdoaria e disse também que queria que o Pedro e Lucas participassem do nascimento, caso se sentissem à vontade, e que ela não os levasse pra casa do meu irmão (vizinho), como disse que faria (pois minha mãe disse que não queria estar presente no parto de jeito nenhum).

Pensei muito... eu queria sim a minha mãe presente, mas tinha medo de que ela atrapalhasse. Eu sabia que ela ia bloquear meu trabalho de parto. Eu ia sentir vergonha de gemer perto dela. Eu não ia ficar à vontade.
Meu maior medo... minha cunhada. Chegaria na terça-feira, dia 22 de maio. Pois eu não tinha dúvidas de que, caso ela ficasse impressionada com meu parto, colocaria ambulância na minha porta... eu tinha medo de que 2 enfermeiros brutamontes me dopassem e me levassem em camisa de força pro hospital. Na minha cabeça isso não se apagava... rezei pro meu parto acontecer à noite, quando tivesse todo mundo dormindo. Assim eu não correria esse risco. O medo de ir pro hospital.

Pensei nisso o mês inteiro. Esses eram os meus maiores medos. O medo de alguém me obrigar a ir pro hospital.
Tati veio a Maceió, deixou um bocado de coisa aqui em casa pro PD (sonar, agulhas, seringas, luvas, ocitocina – pro caso de ter hemorragia –, material de reanimação neonatal e outras coisas mais), pois poderia acontecer de ela não chegar a tempo e, nesse caso, a Ju faria o que fosse preciso. Deixou a piscininha.

Bem, eu já vinha sentindo contrações doloridas há alguns dias... no trânsito, mesmo, quando ia buscar os meninos na escola, em casa, quando pegava Lucas no colo ou fazia uma força a mais... lá vinham elas... esporádicas, bem esporádicas.
Na sexta-feira (38 semanas e 6 dias) eu estava me sentindo muito cansada, fui na consulta com Dr. Antonio Sérgio... ele olhou a minha barriga, mediu os BCFs, todo ok... mas falou que a barriga tava alta... que achava que ia demorar mais uma ou duas semanas. Pediu um novo ultrassom (que falou que eu fazia se quisesse) para saber o grau da placenta e estimar se o parto ia demorar. (não cheguei a fazer)Eu peguei os meninos na escola e fui pra casa da minha sogra. Eu estava me sentindo muito cansada e sonolenta. Deixei os meninos por conta dela e dormi a tarde toda. Acordei e fui pra casa. No sábado eu continuava cansada... minha mãe chegaria no domingo. Relaxei. Deixei a casa toda bagunçada, não lavei roupa, deixei pratos por lavar, a bagunça toda... virada de pernas pro ar. Mas tudo bem, minha mãe chegaria no dia seguinte e me ajudaria a colocar as coisas em ordem pra chegada do Davi.

Eu não tinha lavado as roupinhas do Davi, nada. Nada estava preparado para a chegada do Davi. A casa estava puro mofo. Ah, mas minha mãe me ajudaria a organizar tudo. Eu estava cansada, meu corpo estava lento... não estava realmente conseguindo fazer muita coisa.
No sábado à noite Danylo tomou umas cervejas e eu fiquei papeando com a turma da Lista Parto Nosso (Celina Mello, Lu Marcolino, Liana Lima, Jobis, Hellen Simões, Raquel Olmedo, Munique Pompeo, Débora Beyer, Amanda Lima, Flávia Bin, Camila Lima, Cíntia Bezerra, Aline, Karine Rodrigues, Simone Goudinho... e outras mulheres empoderadas do grupo). Falei com Liana sobre contrações, falei muito na lista a semana toda sobre os meus medos...

Domingo de manhã, Lucas acordou... me levantei. Estava tão cansada... entrei no face. Liana estava lá. Fui ao banheiro, saiu o tampão (mais ou menos 09h30min). Postei pra galera. Senti contrações indolores, escrevi pra Tati contando, falei pra ela não se preocupar porque nem estava sentindo contrações doloridas. Pensei, será? Medo... minha mãe chegaria ao meio do dia... na minha cabeça vinha o tempo todo... “preciso parir antes dela chegar”. Mas eu não estava sentindo contrações ritmadas. Endoidei. Preciso arrumar a casa!! Comecei a botar coisa no lugar... meu deus!! E Lucas subindo em tudo. A casa estava o caos! Comecei a sentir contrações doloridas, mas espaçadas. Resolvi acordar o Danylo. Pedro acordou... Oh céus... “vai ser agora!” pensei... Peguei o relógio do Pedro... “contrações ritmadas? 5 em 5 minutos! Como isso? Agora mesmo não estava sentindo nada!” Acho que cheguei a postar pra Liana contando.

Fui ao banheiro de novo... começou a sair líquido. A bolsa? Eram umas 10 horas.
Dessa vez foi diferente... não fez “ploct”, a bolsa não estourou de uma vez. Fui perdendo líquido aos poucos. Coloquei absorvente e na medida em que encharcava, trocava.

- Danylo, lava a piscininha, vai ser agora! Falei já com certa dificuldade, aproveitando o intervalo entre uma contração e outra (que eu acompanhava no relógio do Pedro).

Lá foi ele lavar a piscininha, olhando Lucas... tarefa difícil. Lucas correndo pra rua (ainda não tinha portão), Danylo correndo atrás dele. Pedro foi ajudar.

- Danylo, liga pra Tati, busca a sua mãe pra me ajudar na arrumação da casa... leva o Lucas. _ Pedro, chama a Daisy (vizinha) pra ficar comigo...
Daisy não tava. Eu queria ligar pra Wanessa Oliveira, ela viria filmar. E Andrezza? Viria também...

Eu já não estava com cabeça mais pra ligar pra ninguém... o telefone daqui de casa com problemas. Meu Deus, me esqueci de deixar a lista na portaria autorizando a entrada de todo mundo que vem... ah, não tava com cabeça. Ai, a roupa pra lavar... que sujeira, que bagunça! Lá se foi meu plano de parto, todo bonitinho, organizadinho...

Limitei-me a dizer: Danylo, liga pra Tati.

Danylo saiu pra buscar a mãe dele, ligou pra Tati, que ligou pra Ju. Tati deu ordem pro Danylo voltar, não era pra me deixar sozinha.
Danylo voltou. Eu comi um pão (não, engoli um pão com um copo de leite), mastigava entre as contrações. Estava com fome. Pensei... por que foi que acordei cedo?!! Devia ter chamado o Danylo pra ficar com Lucas e me deixar dormir mais...

Mandei mensagem para Tati perguntando se eu podia me mexer. Tati pediu pra eu ficar deitada até a Ju chegar.
Me deitei, tentei dormir. Contrações apertando. A Ju chegou junto com Vanessa (também enfermeira, amiga da Ju)... me levantei... queria arrumar a casa, mas já estava na partolândia. Cheguei na janela, me apoiei no parapeito. A bola. Ju mediu os BCFs. Ok. Fui pra bola.


Lucas chorando, com sono!! Queria que ele estivesse acordado pra ver o irmão nascer, mas com ele chorando eu não ia conseguir parir!! Me levantei da bola, deitei na cama, pedi pra Ju colocar ele no meu peito, pra mamar. Lucas mamou e dormiu profundamente...



Voltei pra bola. Pedro por ali... olhando... com cara de feliz e um pouco impressionado, tanta movimentação. Ele estava se sentindo importante... perguntou se eu precisava de alguma coisa. Eu fiz sinal que não e agradeci. Ele me fez um carinho e saiu.
Danylo fazendo massagem, tudo muito rápido. Me deu vontade de vomitar. Me deu vontade de fazer coco.
Falei isso. A Ju perguntou se eu queria ir ao banheiro, mas se eu quisesse podia vomitar e fazer coco ali mesmo. Me levantei, Ju tirou a minha calcinha... Contrações ritmadas de 4 em 4 minutos. “dá tempo”, pensei...
Ju perguntou se eu queria ir pra piscininha... falei que sim, mas depois q fosse ao banheiro. Mudei de ideia, quis ir pra piscininha, mas a água ainda estava fria. Fui pro banheiro. Pensei em sentar no chão do Box com o chuveiro quente ligado. Mas já estava difícil falar.
Fui ao banheiro, vontade muito grande de vomitar e fazer coco ao mesmo tempo... pensei... “deve ser a lavagem intestinal natural que meu corpo tá pedindo pra limpar tudo para o Davi nascer... como das outras vezes”. Sentei no vaso, não aguentei, levantei, não era cocô. Senti que era o Davi. Me segurei na pia e Danylo fazia massagem na minha lombar.

Olhei no relógio... cadê o intervalo entre contrações pra eu voltar pro quarto?
Queria voltar para o quarto, a distância tinha ficado grande demais com aquela dor. Quis entrar no chuveiro, mas tinha um balde enchendo de água pra colocar na piscininha. Queria pedir pra alguém tirar aquele balde dali, não deu. Senti um puxo, força... saiu a cabecinha. Segurei com uma mão, enquanto apoiava a outra na pia. Senti que ele era muito escorregadio. Eu queria segurá-lo, mas fiquei com medo de escorregar. Falei baixinho...

“Danylo, você pega ele?”

Danylo não quis.
Chamou a Ju... Ju veio... eu vi que ele ia sair no próximo puxo. Segurei o “coco” até a Ju chegar. Eu estava com as duas mãos na cabecinha dele. Perguntei: Ju, você pega ele?A Ju disse que sim. Eu queria deixar as minhas mãos na cabecinha dele, mas pra não atrapalhar, tirei... mais um puxo. Nasceu o Davi. 12h37min.



Eu nunca, nunca vou me esquecer daquela imagem... foi a coisa mais linda!! Eu de pé, pude ver o Davi assim que ele nasceu (39 semanas + 1 dia e capurro de 38 semanas + 1 dia), com aqueles olhinhos olhando pra mim, nas mãos da Ju. Todo peladinho, cabeludinho, gorduchinho, com o cordão, grosso... chorou. Nasceu sem circular de cordão (embora ele estivesse com circular no último ultrassom). Fiquei agoniada, não queria que ele chorasse. Ju falou pra eu levantar a perna pra passar o cordão. E peguei o Davi no colo. Gritei pro Danylo vir ver. Ele não veio. Pedro veio correndo. Olhou o Davi... ficou um pouco impressionado, eu estava sangrando muito. Fez cara de importante. Ele estava muito feliz de estar ali participando... tão logo a Ju disse que nasceu ele veio correndo...

A Tati chegou!! Um minuto, segundos, depois que Davi nasceu... foi ruim, mas foi bom... Estréia da Ju!! (pontinha de orgulho)
Fui andando devagar pra cama. (cadê o plástico pra colocar na cama?) eu estava em transe, nem me lembrava que a Tati tinha deixado o plástico aqui. Falei que não tinha e fui pra cama. Toalhas, panos... a casa estava o caos!!! Muito sangue... hemorragia.
Me deitei na cama, Tati levantou as minhas pernas, aplicou ocitocina. Esperando a placenta sair.
Lucas acordou... olhou pro irmão. Eu falei: “Olha Lucas, Davi nasceu!” Pedro estava ali, andando, olhando e rindo. Lucas foi pra piscininha, que estava no quarto.

Minha mãe chegou!

A placenta saiu. O cordão parou de pulsar 1 hora e 15 minutos depois do nascimento. Danylo não quis cortar o cordão. Pedro, o irmão mais velho, cortou.



Tati limpou Davi no meu colo (o primeiro banho, só no dia seguinte), mediu (51 cm), pesou (3.260 kg), ZERO pontos de laceração. Ju vestiu roupinha nele pela primeira vez.



Tudo em paz. Todo mundo arrumando a bagunça. Pedro pediu quentinhas. Plenitude.

A dor??? Que dor? Era só amor, amor, amor... sem lembrança de dor.

Depois da plenitude, da casa arrumada.... soube que o Danylo jogou as roupas sujas no meio da varanda pra usar o balde.... e muita coisa mais. Essa foi a recepção das parteiras. E esse é um relato à parte. O da bagunça, um longo relato. Minha mãe é quem sabe contar. Eu tinha comprado um monte de guloseima para as parteiras comerem, mas me esqueci completamente disso... e as parteiras comeram quentinha e as guloseimas ficaram aqui...
Minha mãe chegou na hora certa, pôde participar do nascimento sem atrapalhar. Danylo foi enterrar a placenta. Minha sogra chegou com a Rosinha, minha cunhada (também enfermeira). Todos deram uma geral na bagunça da casa. Minha cunhada que poderia chamar a ambulância chegou na terça, depois do nascimento. E tudo deu certinho, não exatamente como planejado, mas como deveria ser. Dr. Antônio Sérgio só recebeu ligação depois que Davi nasceu...

Pedro, Lucas, Davi. Eu não poderia separar os irmãos no nascimento. Tinha que ser assim. Foi a melhor experiência da minha vida.










2 comentários:

  1. Milena vc mostrou sua vontade de ser dessa forma o seu parto muito emocionante viu meus parabéns estou gravida e ja estou mim preparando também pra chegada hora .

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    1. Obrigada Querida! Desejo que tenha um bom parto! Cheio de respeito, como todas nós merecemos.

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