quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Relato de Parto Humanizado Hospitalar de Andréia Leite

RELATO DE PARTO HOSPITALAR DE ANDRÉIA LEITE - NASCIMENTO DA LUISA



em Maceió.


A doce espera e a chegada da nossa Luiza.

Eu e Arthur estávamos muitos ansiosos para engravidarmos... Desde que casamos, queria uma menininha...sempre falávamos da nossa  até então Júlia, nome escolhido a 5 anos atrás...

O tempo foi passando e fomos tendo outras prioridades, mudamos de Estado, deixei minha querida Minas, para encarar o nosso desafio, de começar do zero, tudo de novo em um Estado que só conhecia a família do meu esposo.
E não foi fácil...além da minha família e amigos, deixei pra trás um emprego muito bom...e aqui a realidade foi cruel, fiquei 6 meses desempregada...morando com meus sogros...me adaptando...
Mas, foi uma escolha minha, depois nossa então, arregacei as mangas e joguei...arrumei emprego, amigos e fomos seguindo...

Quando decidimos engravidar, decidir parar um pouco a loucura da minha vida, meu emprego exigia muito, estava há 8 meses treinando e nada, e minha GO sempre falava que além de estressada estava muito ansiosa.
Até minha família vim nos visitar, tiramos o mês de janeiro/13  de férias, e resolvemos passear...fomos conhecer Piranhas, e aquelas bandas de lá, ao passear pelo Velho Chico, diante a sua imagem, reforcei o meu desejo e fiz o meu pedido, que  mandasse meu bebê.

Retornamos as férias e já começamos a organizar o carnaval. Na empolgação, me esqueci de tudo...
Na sexta de carnaval, arrumando as malas, lembrei que meu ciclo estava um pouco atrasado, mas como já havia acontecido outras vezes, resolvi não empolgar e tratei de acrescentar absorventes na mala...e partimos para uma cidade que sempre amei...Maragogi.
E chegando lá foi só bebedeira,  rs...enchi a cara na sexta, sábado, domingo, na segunda fiquei sóbria, porque a cachaça foi bruta (me culpei tanto depois, rs)...ai lembrei da menstruação que ainda não tinha chegado...e percebi que já estava bem atrasada....
Aproveitei que iriamos na rua à tarde, com minha amiga e comentei do atraso, como iríamos comprar uns medicamentos na farmácia, falei, vou comprar o vigésimo etc teste, kkkkk...de tanto que já havia feito...ai ela brincou e comprou um bico ( aqui vocês falam chupeta) e falou leve, assim terá mais emoção quando você falar do bebê...rimos muito e fomos embora.
Ao chegarmos, tomamos café e nos preparamos para sair no bloco, e pensei vou fazer logo este teste...colhi a urina, coloquei e como sempre, nada do segundo sinal, deixei lá no quarto e fomos pular carnaval...
Ao chegarmos tarde, já na madrugada de terça, subi para o quarto, enquanto o povo ficou na sala para ver a nossa querida salgueira entrar na avenida...

Me arrumei p dormir e já deitada, lembrei que não havia jogado o resultado fora...quando levantei...percebi...a segunda listrinha, bem fraquinha...meu coração já começou a bater forte, minhas pernas começaram a tremer...foi um misto de emoções...
Já pensei em sair correndo e contar para Arthur, mas pensei, calma Andréia, pode ser alarme falso, o xixi ficou mais tempo que deveria etc...ai lá vai eu pegar o celular  para consultar o Dr. Google...e para minha felicidade, lá estava a resposta que tão sonhada, que eu queria tantooo entregar...e foi assim, em plena madrugada, de uma terça de carnaval, com a Salgueiro arrasando no sambódromo que tudo em nossas vidas se transformou em felicidade e amor.

A partir dali, não era mais a Andréia e nem o Arthur, e sim os papais mais babões do mundo daquele serzinho que crescia no meu ventre.
Era só festa, todos que recebiam a notícia, vibravam conosco, era abraços, choros, risos, uma delícia viver e agora escrevendo reviver...

Os primeiros meses foram de muita ansiedade, a única coisa que me incomodava era a insônia... no mais tudo foi tranquilo, o bebê era super comportado. Até para descobrir o sexo, foi difícil, porque era tão quietinho que quase não se mexia.


Já entrando no 5° mês, tivemos a tão esperada descoberta, depois da gravidez, o sexo...nunca vou esquecer do Dr. Zé Lopes perguntando as sugestões dos nomes e logo em seguida mandando a gente comprar os lacinhos e brinquinhos que a Luiza estava chegando (...)...Ali riamos, chorávamos, e agradecia a Deus, porque sempre quis ter minha bonequinha....


E no decorrer da gestação foi tudo tranquilo, me preparei, iniciei no Pilates ( querida professora Titia Thacy, e titia babona Wal, na Hidroginástica ( querida professora Pequena, vovós corujas me bajulavam: Rosinha, Mara, Lu), no Grupo Roda Gestante ( amigas queridas que me ajudaram e a quem devo muito: Andrezza, Anne, Mi, Nanda, Barbara ( que foram mais presentes, mas a Roda no geral foi de extrema importância, guardo o caderninho com todas as perguntas, rsrs, hoje morro de rir quando as leio), todos os blogs, programas e canais que falavam de crianças, bebês, partos, eu devorava... me preparava dentro da minha perspectiva para o ser mãe...que até então era desconhecido e até hoje, ainda acho que é, pois a cada dia é uma nova descoberta.



Se aproximando das 40 semanas, todos a minha volta estavam muito apreensivos, meu esposo então, eu não podia levantar de madrugada, que era um pulo da cama, é a Luiza, está tudo bem? Afff...Se eu ligava para alguém logo vinha já nasceu? Se eu não ligava, perguntavam: Está em trabalho de parto, kkkkk...Uma loucura, uma coisa que vou tentar fazer na segunda gestação é não dizer a data provável do parto...é fria...rs

E fora os mais inconvenientes, que quando eu falava que estava de 40 semanas e sobre o parto normal, já rebatiam: você  é doida, a criança deve estar sofrendo, não tem espaço, isto é coisa do passado, etc, etc...Mas graças a Deus, a gestação me ensinou a ter paciência, um pouco, então ouvia, absorvia o necessário e descartava o que era inútil...
Eu tinha uma certeza, queria que a minha Luiza viesse no dia que ela quisesse, e da forma que escolhesse...Li muito sobre os dois partos, até porque ela estava laçada e minha querida Ginecologista, um presente que Deus me enviou e que me apoiou desde a primeira vez, me orientou a pensar nas duas possibilidades...

Fiz o Chá de fraldas, tirei as tão sonhadas fotos com o barrigão, as meninas do Roda fizeram o Chá de bênçãos, que foi a despedida da minha barriga, um momento lindo, cheio de luz, de emoções, ao me recordar, não tem como não me emocionar. Graças a Deus curti muitooo.



Aproximando de 42  semanas, nada de sinal, meu esposo já estava louco, rs, perguntava: Amor será que não esta passando da hora, e calmamente, até hoje não sei como falava, ela virá no tempo dela...Algo dentro de mim, falava que seria dia 31/10 no dia que ela realmente veio...e também acreditava no tempo da Lua Cheia...
E na madrugada do dia 31, aproximadamente as 02:40 da manhã a Luiza começou a dar os primeiros sinais...
As contrações iniciaram...começou vindo de pouco a pouco, rolava na cama, depois fiquei muito tempo debaixo do chuveiro...e o que aliviou um pouco foi as massagens na bola e o controle de respiração...

Fui anotando cada vez que as contrações vinham e o espaço de tempo entre elas começou a ficar menor e a dor em si, maior...
Já estava amanhecendo quando enviei a mensagem para minha médica e ela chegou na minha casa às 6h da manhã, me examinou e falou que eu estava com 1cm de dilatação, que era para preparar que a nossa Luiza possivelmente nasceria naquele dia...
Ela perguntou se eu queria ficar em casa ou ir para o hospital, e preferia aguardar mais um pouco no aconchego do meu lar, com isto iriamos nos comunicando pelo celular, pediu também que me alimentasse pouco, pois como a Lulu estava laçada, tínhamos que prevenir caso fosse necessário uma cesárea...

Como morava no segundo andar, comecei o exercício de subir e descer as escadas... Fiz isto de 8h até aproximadamente umas 10h, até a dor começar a ficar insuportável...dai liguei novamente para a Dra. Val e ela achou melhor ir para o Hospital...neste tempo a querida Andrezza estava me dando todo apoio “virtual”, kkkkkk.... minha doula virtual...

Ao chegar no hospital dei entrada tranquilamente, o quarto humanizado já estava todo arrumado, me troquei e a Dra. Val chegou logo em seguida, me perguntou como estava, e falei e falei que estava suportando...como treinei muito a respiração no pilates, me ajudou demais quando as contrações vinham...Enquanto isto, arrumávamos o apartamento...colocamos a plaquinha, arrumamos o cantinho das lembrancinhas, etc...rs...

Ai ... nesta empolgação toda, no clima, as contrações começaram a “pegar”, as dores estavam mais intensas, e o intervalo menor. A Dra. Val perguntou se queria que fizesse o toque para saber qual era a progressão...Aceitei e imaginei, devo estar com uns 6 cm de dilatação... e quando ela terminou, já foi falando, pode esperar, você esta com 2 cm...Não acreditei, como as dores estavam mais intensas, que no mínimo estava quase ganhando, kkkkkkk...
Isto era aproximadamente 13h... e as dores não cessaram, as contrações começaram a ficar ritimadas, e de acordo com ela, já era para meu colo estar dilatando...e no entanto, não acontecia nada, só as dores, e mais dores...nesta altura, o lugar mais confortável para mim era ficar sentada no vaso sanitário...lá eu conseguia controlar melhor a respiração e ficar mais reclusa, apaguei todas as luzes do banheiro, e me concentrava no momento...conversava com a Luiza, cantava, rezava...eu e ela, ela e eu...

A Unimed disponibilizou uma fisioterapeuta, que estava vindo me acompanhar, vazia alguns exercícios na bola, algumas massagens que ajudavam a relaxar, mas na hora da dor, preferia a posição do vaso e ficar sozinha.
Às 15h, pela expressão do rosto da Dra. Val eu percebia que alguma coisa não estava fluindo... e pedi a ela para fazer novamente o toque, e estava com 3 cm, ai ela falou que a Luiza continuava alta e o meu colo fechadinho...
Voltava para o banheiro, nisto não conseguia ingerir nada, além de água de coco...e os sinais de cansaço já começavam a bater...mas não desanimei e pedi forças a Deus, Nossa Senhora do Parto, para que conduzisse meu parto.



E tome dor, hoje ao relatar, é engraçado porque não consigo recordar de como era a dor em si...mas doía...eu me contorcia...sentadinha no vazo...teve uma hora que a Dra. até brincou que a Luiza iria nascer ali, kkkkk....mas que era para ficar a vontade... eu tinha que me sentir bem...isto era o importante...
Quando deu 17h a médica já vendo meu cansaço físico, pediu novamente o toque, e eu estava com 5 cm, ela continuava alta e sem qualquer tipo de abertura, só o colo que “parecia” que estava começando a afinar...esqueci de mencionar que desde que cheguei, ela também verificava como estava os batimentos cardíacos da Luiza, pois ela estava laçada.

Nesta hora, ela veio conversar comigo, e falou que pelo ritmos das minhas contrações, já era para ter feito uns dois expulsivos, e, no entanto a Luiza permanecia intacta... claro, ali estava muito confortável para ela, rs... e que ela estava ficando preocupada, pois já notava que eu estava, mas tentando ser firme,  aguentar o “tranco”, rs. Ai ela falou de um medicamento que poderia ser aplicado, esqueci o nome, para afinar mais rápido meu útero e ajudar no processo, perguntei se eu ia para cesárea, ela riu e falou que estava aguardando junto comigo a hora da Luiza chegar, que era para me concentrar nela...somente nela.

Assim que ela aplicou o remédio, ela falou carinhosamente, nunca vou esquecer...”Andréia, agora relaxa, já que você gostou do seu cantinho no banheiro, vá para lá, sente, converse com a Luiza, vocês duas são muito sintonizadas, fale para ela que está tudo certo, que ela pode vim, que estamos todos a sua espera, reze, e vai dar tudo certo minha filha”... (...)

E realmente deu...fui para lá, conversei com a minha Luiza, chorei muito, cantei, rezei, pedi proteção ao meu pai, porque naquele dia estaria fazendo 2 anos que ele foi morar no andar de cima, me recordo que falava, “Tonico” libera a nossa Lulu ai, você já conhece ela, agora é a nossa vez...rs.

Tomei mais um dos inúmeros banhos que já havia tomado, e fui para a bola (outro lugar que achei confortável e que utilizei muito), assim que sentei, a bolsa estourou, foi uma sensação muito engraçada, porque tentava segurar o líquido como seguramos o xixi, mas não tinha jeito...ele saia... e assim meu parto acelerou...
Com o rompimento da bolsa, as contrações aumentaram, eu sentia meus ossos se abrirem, a percebia vindo descendo... sensação única, e neste momento percebi que já não controlava minhas respirações, que já não estava conseguindo ficar sentada, e vi que minhas forças estavam cessando...

Ai a Dra. Val a todo momento ao meu lado, começou a ficar preocupada com o expulsivo, e eu já não falava nada com nada, só pedia para não ser cesárea, rs... e novamente ela veio me explicar, a mim e ao Arthur, que estava com receio de não aguentar o expulsivo, porque estava entrando em exaustão, ai me recordo de falar, o que ela achava melhor, mas que não queria cesárea, rs. E ela falou da opção da analgesia, explicou direitinho como funcionava, e eu pedi novamente que ela fizesse o toque para saber em que ponto estava...e deu 9 cm...
Fiquei tão feliz e ao mesmo tempo não conseguia nem expressar, só queria a cama, nem falar eu estava conseguindo, era como se tivesse tudo embolado... e fiquei com receio de não consegui expulsar, e a Luiza ficar no “meio do caminho”, ai não pensei mais e falei, acho melhor tomar.  Confiei a todo momento nela, e sabia que ela não ia fazer nada que me prejudicasse ou prejudicasse a Luiza. Relembrando percebo que este momento a fragilidade é intensa, e graças a Deus eu estava muito bem amparada, tanto por ela, que não saiu de perto de mim desde que dei a entrada no hospital, quanto ao meu esposo. Isto é fundamental, sentir se segura e apoiada.
Ela falou que seria pouca dosagem, só para o expulsivo, e com isto, eu só queria que aplicassem logo para ter minha Luiza... Neste momento pedi para Arthur um batom em mim, pq imaginava a minha cara, kkkkk, sim, eu pedi isto e também que me levassem rápido, pois o descer da Luiza dentro de mim já estava acelerado, ela iria nascer.. (...)

Cheguei no centro cirúrgico, veio o anestesista, e novamente explicou o que seria feito, me perguntou se tinha alguma dúvida e que tudo ficaria bem, dei meu ok e neste momento a Dra. Val veio e me abraçou e a analgesia foi feita. Assim que terminou, conseguia sentir as minhas pernas o meu corpo, até achei estranho... ele falou que a dosagem foi mínima, que tudo estava bem e que  minha pequena já estava chegando...
Também fiz sinal para Arthur colocar as músicas que havia separado para este momento, e a Dra. Val falou agora será com vocês, quando senti as contrações, empurre pra baixo, faz a força como se fosse fazer cocô, não se preocupe com mais nada, somente com ela, tudo está indo bem, ela já esta bem próxima...


Como Arthur quis cortar o cordão e ao mesmo tempo a ver saindo, quem ficou do meu lado foi o Rafael, o anestesista, e vocês não tem noção a força que ele dava, conversava comigo, brincava, me recordo dele falando, a Luiza já vai conhecer a mãe toda trabalhada no baton rosa, rs. Aliás toda a equipe estava sintonizada, lembro da pediatra cantando as músicas que havia escolhido, em alguns momentos a Dra. Val dançava, sentia que a sala, apesar de ser hospitalar, estava repleta de amor, e assim, empurrava...até perceber que a Dra. Val estava emocionada e pediu que alguém limpasse seus óculos, Arthur já estava todo encharcado de lágrimas, perguntei a ele, é ela? E ele balançou a cabeça e falou, estou vendo a cabecinha apontando,  os cabelinhos dela Amor... (...)



E às 19:08, após 19h de um intenso e doloroso TP...nasceu a nossa Luiza...
Ela veio caladinha, já veio com o biquinho para mamar, e de olhos bem arregalados, amamentei um pouquinho, senti seu cheirinho, beijei e conversei, agradeci muito a ela pelo nosso momento...


Ai Arthur , juntamente com a pediatra, levou ela para fazer os procedimentos que todos hospitais fazem, eu não quis interferi, porque meu esposo achou necessário, e como ele me apoiou muito na gestação, inclusive no desejo do PN, eu não quis ir contra, não queria stress para aquele momento.

E foi tudo bem rapidinho, a minha placenta saiu logo em seguida, a enfermeira colheu o sangue no cordão e eu já sentia minhas pernas, inclusive quando o enfermeiro falou que iriam me trocar de maca, eu mesma levantei, ele quase teve um infarto, pediu que eu ficasse deitadinha...rsrs...

Eu e Luiza fomos para o quarto, ela deitadinha no meu colo, e foi uma festa quando chegamos no apartamento, estavam minha mãe, meus sogros e os padrinhos dela...foi uma festa, a começar por mim que estava radiando de felicidades, de leite, de sangue, rsrs... Como ela nasceu a noite, optamos por avisar as pessoas após o nascimento e pedi carinhosamente para que a visita fosse feita no dia seguinte, pois ambas estávamos muito cansadas.


E assim foi a nossa história. Fiquei muito satisfeita com meu PN, mesmo sendo hospitalar e com algumas intervenções, tudo foi explicado antes, em nenhum momento me senti desamparada, agradeço muito a Deus, ao meu esposo pela paciência, dedicação, amor, a querida médica Dra. Valtenice por ter me apoiado desde o momento que falei da minha vontade, e ela persistiu, tenho certeza que se fosse outro médico tinha me cortado, e ela ficou do meu ladinho praticamente o TP inteiro, ela foi e é minha amiga...


A minha mãe que venho de Minas para ajudar, aos meus sogros que são como meus pais, as amigas que ganhei no Roda Gestante que me deram todo o apoio em todos os sentidos, por isto falo que a minha gestação não foi minha e sim NOSSA, rs , aos amigos e a todas pessoas que nos enviaram vibrações positivas. Vocês foram todos especiais e nos fizeram sentir assim.

Recebemos muitas visitas, saímos do hospital com nosso presente no colo, tive uma excelente recuperação, era como se nada tivesse acontecido, fiquei impressionada, tive uma laceração no qual foi dado 2 internos e 1 externo ou vice versa, não me recordo mais. No mesmo dia que ela nasceu consegui tomar banho, pegar ela, etc.

No pós parto também foi tranquilo, Luiza sempre foi muito calminha, não tivemos problema com a pega, com troca de horários ou noites mal dormidas, muito menos cólicas. Graças a Deus. Só a noite, quando ia tomar banho, que o momento era “só meu” que me descarregava de tanto chorar, rs...era muitas adaptações, mas graças a Deus, a novamente ao apoio das meninas do Grupo Roda Gestante,  percebi que era normal, e que realmente passou rapidinho. E tudo foi passando, nos adaptando, conhecendo, aprendendo, acertando, errando, rsrs...

Hoje, 1 ano, 2 meses e 15 dias após o nascimento da minha Luiza, continuo amamentando em LD, percebo que tudo aconteceu porque eu e ela acreditamos, eu e ela nos empoderamos...nos respeitamos...ela nasceu e eu renasci... Ela é parte de mim, é meu tudo...

Agora, vou me preparar para minha 2° gestação e se Deus quiser será PD. Meu esposo percebeu com a da Lu, que isto é uma escolha nossa e o bem que fará ao bebê.

Em breve, cenas de um novo capítulo.


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